Olá. Meu nome é Maria, e estou agora com minhas amigas Renata, Livia e Sara no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Estamos nos preparando para embarcar para New Orleans, nos EUA. Resolvi iniciar este diário para registrar tudo o que vamos vivenciar nessa viagem. Mandarei relatos de nossos dias para o Apocalipse2000, já que New Orleans é considerada uma cidade assombrada.
Nossa viagem já começou com algo sinistro: Renata sonhou ontem que o avião cairia no mar ao cruzar o Caribe. Bom, não acredito em premonição e não vou deixar de viajar por causa de um sonho bobo. Ainda estamos tentando acalmar Renata, que já está grogue por causa de alguns calmantes.
Bom, estão chamando nosso vôo. Preciso ir. Amanhã eu ou alguma das meninas contará como foi nossa chegada.
Beijinhos
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 3 de março de 2011 às 13:25
Finalmente nosso avião pousou no aeroporto Louis Armstrong. Foi uma viagem muito tranquila, apesar da Renata ter se debatido a noite inteira. Disse que continuou sonhando com a queda do avião. Ela suava bastante. Pensavamos que ela ia ter um treco. Mas graças a Deus o avião não caiu e a Renata agora está um pouco melhor.
Estamos em uma casa alugada na Coliseum Street, à poucas quadras do Cemitério Lafayette, onde se passam algumas cenas de "Entrevista com o vampiro". Quero ver se amanhã conseguimos visitar esse cemitério. Sara não gostou muito da idéia, de fazer um tour lá, mas foi voto vencido. Admito que tenho medo, mas a curiosidade é maior.
E por falar em medo, aconteceu algo muito estranho hoje. Estava colocando minhas roupas no armário e encontrei um pequeno boneco de palha, como um espantalho, de roupa preta e a cabeça toda queimada. Sei que New Orleans é uma cidade famosa pela prática de Vudu, mas isso ta com cara que foi esquecido por algum turista. Enrolei o boneco em um pano velho e deixei na parte superior do armário, longe das minhas roupas. Antes de ir embora eu coloco no lugar. Quem sabe um dia o turista volta e pega de volta o seu souvenir
Estou tentando me manter acordada, mas tá dificil. Vamos dar uma volta pelo bairro e comer alguma comida típica. Bejinhos
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 3 de março de 2011 às 19:19
Gente! Eu ia escrever isso mais tarde mas não resisti! Que coisa mais maluca que aconteceu com a gente!
Resolvemos sair para comer algo num restaurante chamado "Commander's Palace Restaurant", que fica em frente ao Cemitério Lafayette. Chegamos lá, pedimos uns sanduiches, batatas, refrigerantes e alguns doces. Na hora de pedir a conta, a Lívia resolveu perguntar se eles faziam entregas. A moça do balcão disse que sim, desde que fosse nas ruas próximas. Ela perguntou onde estavamos e explicamos que era na casa branca da Coliseum Street, que não lembravamos o número, mas era uma casa com um vitral de uma santa e duas crianças na janela da frente
Nessa hora a balconista mudou de fisionomia. Disse que não entregariam nessa casa e disse para sairmos de lá o quanto antes. Perguntamos o porque e ela disse que não podia falar agora. Pediu para que voltassemos lá amanhã pela manhã que ela contaria a história dessa casa.
Pra mim isso é história para assustar turistas. Achei muito divertido o teatro que a balconista fez. Amanhã devemos passar lá e descobrir que história é essa da casa.
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 4 de março de 2011 às 8:23
Essa história da atendente do restaurante deixou as meninas assustadas. Sara e Lívia passaram a noite em claro na frente da TV com medo de deixar a casa na escuridão e a Renata se dopou de remédios para dormir. Ficou falando algumas coisas durante a noite mas não consegui entender. Eu dormi como uma criança.
Consegui convencer as meninas a não voltar lá no restaurante hoje. É perda de tempo. Hoje vamos fazer um passeio pelo centro da cidade, passar o dia fora e a noite curtir um blues na Bourbon Street. Vamos aproveitar e já agendar outros passeios para os dias seguintes. Sei que existe um tour fantasma e uma visita a áreas históricas, chamadas "Plantations".
Mas hoje quando acordei fiquei muito chateada. Alguém pegou aquele boneco de palha que eu havia guardado no fundo do armario, desembrulou-o e colocou sobre as minhas roupas. Isso manchou a camisa que eu gostaria de sair hoje. Agora tem uma marca em forma de cruz queimada na região da nuca. Mas tudo bem. Se eu sair com o cabelo solto nem vai dar para ver. Perguntei para todas as meninas e nenhuma delas assumiu. Renata disse que nem sabia desse boneco no meu guarda-roupa. Ainda descubro quem foi.
Sara está ficando assustada com todas essas coisas que andam acontecendo. Pra mim ela está sugestionada e fica achando coisas sobrenaturais em cada coisa diferente que acontece. Daqui a pouco ela vai falar que o copo sujo em cima da pia é obra de fantasma.
Preciso ir. As meninas já chamaram o taxi. depois conto como foi nosso dia.
Bjs
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 5 de março de 2011 às 10:05
Olá. Quem está escrevendo hoje é a Sara. Resolvi escrever porque tenho certeza que a Maria não vai contar tudo o que aconteceu ontem a noite no bar.
Resolvemos parar no Pat O'Brien's Bar, na terceira quadra da Bourbon Street. Havia uma placa dizendo que haveria som ao vivo de blues. Optamos por esse.
A noite foi bem tranquila. Renata bebeu um pouco mais da conta e se engraçou com um rapaz da cidade. Lívia, Maria e eu ficamos sentadas na mesa curtindo o show. Até que o blues man resolve cantar uma música muito sinistra...
Quando ele disse que ia tocar uma músida de Robert Johnson já fiquei arrepiada. Robert Johnson tem músicas com letras muito sombrias, que falam de pactos com o demônio, inferno, etc. Não gosto dessas coisas. Eu queria sair da mesa, mas as meninas não deixaram.
No meio de uma música chamada "Hell round on my trail", Maria começou a passar mal. Transpirava muito e seus olhos ficaram avermelhados. Ela arranhava a mesa de madeira com tanta força que rastros de sangue da sua unha ficaram gravados na madeira. Ela dava socos na própria nuca e gritava "Tira ele dai!".
Quando Maria caiu da cadeira, o blues man parou de tocar a música. Nesse momento Maria voltou ao normal. Ela não se lembrava de nada. Resolvemos ir para casa.
No caminho para casa ela disse que sentiu-se mal e caiu da cadeira. Ela acha que foi o drink que ela tomou, porque ela não se lembra de arranhar a mesa nem de gritar durante o show.
Ficamos muito assustadas com isso. Tenho a sensação de que mais coisas estranhas estão para acontecer.
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 6 de março de 2011 às 18:15
Não acredito que a Sara escreveu aquilo. Não tem nada a ver. Eu apenas passei mal por causa da bebida. Acabei misturando destilado com cerveja e já viu o que dá.
Fora isso, nosso dia de ontem e hoje foram bem agitados. Fizemos um passeio por todo o French Quarter e conseguimos fazer um Tour Fantasma a noite. Existem passeios que exploram as histórias de fantasmas do bairro. Quando passeavamos perto da casa de Julie, uma jovem que morreu de frio no telhado de sua casa para provar seu amor, algo muito estranho aconteceu.
Renata, que ainda estava de mal de tanto beber na noite anterior, disse que estava vendo a moça no telhado. Os guias disseram que podia ser algum gato, sombra ou núvem, mas ela disse que uma moça de cabelos negros, pele branca e completamente nua fazia gestos para ela. Gestos como se estivesse a ameaçando. Renata nos largou no meio do tour e voltou correndo para pegar um taxi para casa.
Quando chegamos em casa, encontramos Renata encolhida no canto da sala, tremendo, toda molhada, dizendo que Julie estava na casa. Tentamos acalma-la mas ela não quis. Notamos que ela já havia tomado remédios para se acalmar, então devia ser alguma alucinação.
Fomos dormir todas assustadas, até que, pela manhã Lívia nos acordou gritando. Renata estava tentando se enforcar com uma toalha. Conseguimos impedi-la e resolvemos leva-la ao hospital.
Desculpe não ter escrito antes, é que esses dois dias foram muito tumultuados. Estamos no hospital aguardando o diagnóstico da Renata e assim que tiver novidades, eu ou alguma das meninas manda para vocês.
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 7 de março de 2011 às 10:47
Nossa noite foi infernal! Voltamos para casa ontem por volta das 11:30 da noite. O diagnóstico de Renata foi uma crise de estresse. Ela recebeu alguns remédios e voltou grogue para casa. Tudo ia muito bem, até que resolvemos dormir.
Durante a madrugada, por volta de 02:00 ouvi alguns passos. Resolvi levantar para ver o que era. Renata estava caminhando pela casa, tremendo, e com os olhos fechados. Parecia que estava sonâmbula.
Lívia e Sara também levantaram. Quando chegamos perto, percebemos que Renata estava usando minha camiseta, aquela manchada pelo boneco de palha. E tinha um pedaço de tijolo na mão. Acompanhamos os movimentos dela. Ela foi até o meu quarto, abriu meu guarda-roupa, pegou o boneco de palha e voltou para a sala.
Com o boneco na mão esquerda ela fazia gestos circulares em sua nuca e com a mão direita começou a escrever algo na parede. Não conseguíamos ler o que ela escreveu pois estava escuro. Quando ela terminou, Renata caiu no chão como se estivesse desmaiada. Levamos ela ao meu quarto e ficamos de olho nela. Ela dormiu a noite toda.
Hoje pela manhã resolvi ver o que Renata havia escrito na parede. Além de um desenho parecido com o boneco de palha, ela escreveu o seguinte: Sua vida é sugada pela energia dos fracos e os fracos temem por sua vida. Não haverá piedade.
Ficamos muito assustadas. Queremos sair logo daqui mas está chovendo demais. Apesar de tudo o que aconteceu, não quero acreditar em algo sobrenatural. Ainda acho que a Renata vai melhorar e amanhã continuaremos nossa viagem.
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 9 de março de 2011 às 9:31
Desculpe por não escrever nada ontem. Foi um dia tão corrido. Ficamos fora o dia todo a procura de outra casa para morar, já que ainda ficaremos aqui nos Estados Unidos pelo menos uns 20 dias. Foi em vão. Hotéis são muito caros e etdas as casas que procuravamos estavam ocupadas, e duas delas que estavam disponíveis não queriam nos alugar por estarmos nessa casa estranha.
Ainda estamos tentando nos recuperar do surto da Renata. Ela está bem agora. Colocamos um guarda-roupa na parede onde ela havia escrito aquelas coisas e não contamos a ela o que aconteceu. Ela não precisa de mais problemas.
Hoje pela manhã resolvemos procurar a balconista do restaurante que fomos, para conversar sobre a casa, mas ela não apareceu para trabalhar ontem nem hoje. Estou com um mal pressentimento sobre isso.
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 12 de março de 2011 às 00:21
Tivemos dias terríveis entre a quinta-feira e hoje a noite. Vou contar tudo o que aconteceu, para não esquecer e para deixar registrado, caso algo aconteça com a gente.
Na quinta-feira, dia 10, saimos novamente para procurar a balconista do restaurante. Batemos na porta, mas o restaurante estava fechado. Muito estranho, por ser perto da hora do almoço. Um segurança que estava lá dentro nos informou que estavam todos no enterro da balconista. Ela foi assassinada em frente ao cemitério. Foi estrangulada.
Ficamos chocadas. Resolvemos passar lá para ver o enterro da moça, e quem sabe conversar com mais alguém sobre o que aconteceu.
Quando chegamos lá, estavam há poucos minutos de colocar o caixão no mausoléu. Nesse instante, Renata me puxou de canto e disse que estava ouvindo a voz da balconista. Ela me disse que sabe quem a matou e quer que Renata a ajude a localizar a pessoa.
Logo que acabou o enterro, conversamos com o dono do estabelecimento e ele disse que de uns dias para cá a moça estava tendo surtos estranhos, e acha que ela estava se drogando e foi morta por dívida com drogas. Eu não acredito muito. Acho que hoje acredito mais na Renata do que no dono do restaurante
Na sexta-feira a noite acordei com um grito da Lívia. Corri até o quarto e vi Renata de pé ao lado da cama, com a mesma fisionomia assustadora de antes. Ela tremia, e arranhava a parede. Até que uma hora ela saiu correndo pela casa e começou a bater no guarda-roupa que colocamos na frente das frases que ela escreveu na parede. Tentamos segura-la. Ela me deu um tapa muito forte e agarrou Lívia pelo pescoço. Quase a matou, se não fosse a Sara bater com uma vassoura em suas pernas. Resolvemos amarrar a Renata até que ela voltasse ao normal.
Tudo ia bem, até que nessa madrugada Renata começou a falar com uma voz grossa e estranha. Disse que todas nós iamos morrer e que iriamos arder no inferno por toda a eternidade. Estamos muito assustadas
Renata ainda está amarrada. Pela manhã devo procurar um padre ou alguém para tirar isso dela. Não sei mais o que fazer.
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 13 de março de 2011 às 09:10
Renata desapareceu! Vamos procurar por ela!
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 16 de março de 2011 às 14:13
Depois de dois dias desesperadas, finalmente encontramos a Renata. Mas ela não está nada bem. Está magra e desidratada. Foi levada as pressas para o hospital. De acordo com os médicos, ela deve sair logo de lá. Ainda estamos relutantes em ligar para os nossos pais.
O mais estranho foi onde a polícia encontroy Renata: No Cemitério, deitada ao lado do túmulo da garçonete.
Não vejo a hora de ir embora daqui.
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 22 de março de 2011 às 21:36
Essa última semana foi tranquila, apesar do dia de ontem.
Renata voltou para casa no dia seguinte, mas os médicos recomendaram que ela permanecesse em repouso. Foram dois dias em que ficamos praticamente o dia todo trancadas dentro de casa esperando sua recuperação. No sábado ela já estava de pé, com uma fisionomia melhor.
O que aconteceu de estranho mesmo foi hoje a tarde. Tivemos uma conversa e decidimos as três, eu, Sara e Lívia que tentaríamos nos livrar daquelas coisas que achamos que estão causando esses problemas: O boneco de palha e a camiseta marcada de cruz na nuca. Fui procurar por esses objetos pela casa e eles desapareceram. Ótimo. Acho que agora estamos tendo dias melhores.
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 26 de março de 2011 às 12:01
Hoje recebemos a visita do dono da lanchonete. Ele disse que precisava conversar conosco.
Ele disse que precisava revelar algo para nós e pediu para que o acompanhassemos até o restaurante
Ele encontrou algo estranho quando estava limpando os pertences pessoais da garçonete. Dentro de uma pequena caixa havia uma vela, uma imagem de um santo sem cabeça e uma carta. Ao ler a carta, ele percebeu que falava sobre nós, e resolveu nos entregar. Abaixo vou transcrever o conteúdo da carta:
Meninas
Acho que voces precisam de ajuda urgente.
Tenho certeza que isso que está acontecendo é por causa da casa onde estão passando essa temporada. Mas agora é tarde. Mesmo que saiam dai, a maldição vai persegui-las para onde forem.
Procurem o senhor Louis, na 620 Decatur Street. Ele dirá a vocês o que fazer.
Sua vida é sugada pela energia dos fracos e os fracos temem por sua vida. Não haverá piedade.
Ao ler essa última frase fiquei chocada. Como ela sabia disso? E que maldição é essa?
Bem, vamos procurar esse Sr. Louis.
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 29 de março de 2011 às 22:34
Passamos pelo endereço escrito na carta. Lá é o Museu Histórico de Vudó de New Orleans. Procuramos por Sr. Louis mas ele está de férias, e volta daqui 1 semana.
Retornaremos aqui em breve.
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 5 de abril de 2011 às 10:49
Ligamos para o Museu mas não nos deixaram falar com o Sr. Louis. Pelo que me parece ele é segurança do museu e só está por lá a noite. Estão criando probemas para que possamos encontra-lo. Não demos detalhes da nossa conversa
Voltaremos aqui amanhã.
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 7 de abril de 2011 às 9:25
Fomos até o museu de madrugada para tentar falar com Sr. Louis. Eram mais de 3 horas da manhã quando conseguimos localiza-lo. Dissemos que precisavamos muito falar com ele. Ele abriu a porta e nos recebeu. Um senhor negro, de cabelos bem branquinhos, aparentando ter seus 70 anos de idade nos recebeu com uma expressão tranquila e serena.
Mostramos a carta para ele. Não pareceu surpreso ou assustado. Parecia que já sabia do que se tratava, e começou a nos contar:
- Antes de contar minha história preciso saber se estão dispostas a ouvir e acreditar nela.
- Sim, claro que estamos, respondeu Lívia.
E ele começou a falar:
- Meu nome verdadeiro não é Louis. Me chamo Nicolas Cazelar. Nasci em 1812. Sou filho de uma mulher que vocês devem conhecer pelo seu nome mais popular: Julie. Sim, a mulher que aparece no French Quarter, e que morreu de frio no telhado de sua casa.
- Quando minha mãe morreu eu tinha apenas três anos. Meu pai decidiu partir para a Europa e me abandonou em um abrigo. Fiquei lá por muitos e muitos anos. Quando saí de lá, queria obter mais respostas sobre minha família.
- Comecei a praticar o vudu. Queria me comunicar com os mortos. Queria falar com minha mãe. Quando eu completei 30 anos, coloquei meu plano em prática.
- Fui até a casa onde ela morreu e busquei por respostas. Preparei todo o ritual e minha mãe apareceu para mim. Disse que eu devia fazer um pequeno ritual para ela. Eu deveria pegar um boneco de palha, vesti-lo de preto e queimar toda a sua cabeça. Fiz isso com todo o material que eu tinha, e algo estranho aconteceu.
- Minha mãe começou a chorar. Disse que eu havia a libertado. Ela queria esperar meu pai em casa. Disse que ficaria naquela casa até meu pai voltar. Eu falei que papai desapareceu há anos e não voltaria, mas ela continuou repetindo isso. Ela disse uma outra frase que me acompanharia pelo resto da vida:
- Você será testemunha quando seu pai voltar. Você só morrerá quando ele estiver em meus braços.
- Saí de lá assustado. Desde esse dia, o fantasma da minha mãe assombra aquela casa. Nunca contei isso a ninguém.
Ficamos pasmas com o relato do pobre homem. Ser condenado a viver pela eternidade esperando seu pai, que já deve ter morrido há anos!
Estava quase amanhecendo quando ele terminou a história. Ele pediu que voltássemos amanhã para que pudéssemos ajuda-lo.
Estamos muito ansiosas por esse dia.
Publicado por: Maria A. C.
New Orleans, 10 de abril de 2011 às 18:55
Estamos há dias indo encontrar o Sr. Louis, mas ele não tem ido trabalhar. Continuaremos tentando.
Publicado por: Maria A. C.
*Juuh
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