Serial Killers...
Inspiração para vários filmes de sucesso, assustadores, só seguem seu raciocínio, frios
Muitos tem fãs, fãs que na maioria das vezes não fazem ideia do quão horríveis são seus ídolos
Eles são caracterizados por matar em grande quantidade e do mesmo jeito, torturando, estuprando e por fim, com frieza, matando.Muitos planejam seus crimes detalhadamente , desenvolvem uma inteligência inigualável.
Têm mentes doentias o suficiente para matar, sem ressentimento, sem nenhum peso na consciência. A maioria, fala sobre seus assassinatos com naturalidade, como se fosse simples e comum.
Quase todos tiveram uma infância marcada por bulling, brigas, pais desnaturados, estupros e violência.
Falarei sobre um deles, entre os mais cruéis:
Pedro Alonso López, o Monstro dos Andes.
Equador, 1979.
Dezenas de mães e pais sofrem em silêncio com o repentino desaparecimento de suas filhas. Há anos, meninas com idade entre 8 e 12 anos somem sem vestígios. Os pais em desespero não encontram respostas para os sumiços: Sequestros ? Tráfico de crianças ? Cartazes com fotos são distribuídas pelo país, recompensas em dinheiro são feitas mas eles não obtêm nenhuma pista.
Equador, março de 1980.
A polícia da Província de Ambato é chamada para prender um homem que havia sido detido em uma feira da cidade. Aparantemente o homem havia se insinuado para a filha de uma das vendedoras da feira.
O nome do homem era Pedro Alonso López. Os investigadores tentam interrogar o homem que se recusa a falar.
O investigador encarregado do caso, Pastor Córdoba, tenta então, através de métodos científicos de interrogação, ganhar a confiança do suspeito. Em poucas horas, Pedro Alonso López começaria a contar suas histórias de horror, que fariam os próprios investigadores a duvidar.
O Serial Killer confessa
Em sua história, Pedro Alonso López disse que havia passado os últimos 7 anos viajando entre Peru, Colômbia e Equador. E que em sua estadia por esses países, raptou, estuprou e matou, “pelo menos“, 300 meninas.
Para os investigadores parecia impossível que um só homem pudesse ter matado esse número de vítimas. Mas se Pedro Alonso López estivesse falando a verdade, eles estariam frente a frente com um dos mais mortíferos serial killers de todos os tempos.
Lopez sentia orgulho do que falava e disse aos investigadores ter feito diversas covas pelo país e que podia provar. Para fazer com que Lopez continuasse sua história de horror, a polícia oferecia tudo de que ele gostava: cerveja, café, cigarros.... E para o horror dos próprios investigadores, Lopez falava a verdade. Nas 6 semanas seguintes à sua captura, Lopez levou os investigadores a 57 covas de suas 110 vítimas no Equador.
Fatos da Vida do Monstro dos Andes
- A mãe de López era prostituta. Homens entravam e saiam da sua casa todos os dias. Aos 8 anos de idade, Pedro Alonso López fugiu de casa e foi para a capital da Colômbia, Bogotá. Vivendo na rua sozinho e desamparado, López revirava lixos para comer. Vivendo nas ruas, a violência tornou-se rotina comum na vida de Lopez.
- Foi nas ruas de Bogotá que segundo López, ele “perdeu a inocência“. Foi abusado sexualmente por um homem que lhe ofereceu uma cama para dormir. “É uma coisa que nunca se esquece. Não nego que isso tenha me afetado. Sempre busco punir à aqueles responsáveis.” disse o serial killer
- Aos 10 anos de idade, López foi acolhido por um casal de americanos que vivia em Bogotá. Por 2 anos teve uma vida estável, frequentando a escola. Porém, novamente foi molestado por um professor e fugiu para as ruas de Bogotá.
- López viveu nas ruas de Bogotá por 13 anos, até que em 1969, aos 18 anos, foi preso pela polícia por roubar um carro. No segundo dia na Penitenciaria, López foi brutalmente estuprado por 2 outros prisioneiros. Poucos dias depois, López mataria seus estupradores com uma faca. Como disse posteriormente López, a partir desse dia, “eu nunca mais seria uma vítima.”
- Em 1971, aos 23 anos, López foi solto e começou sua onda de matança. Começou na Colômbia, passou por Peru, onde matou mais de 100 meninas e chegou ao Equador onde suas vítimas chegaram a 110.
- Um fato curioso ocorreu quando López estava matando no Peru. Ao tentar estuprar uma menina de 9 anos em uma tribo dos Índios Ayacuchos no nordeste do Peru, Pedro Alonso López foi capturado pelos índios. Os índios torturaram López durante horas e decidiram queimá-lo vivo. Quando estavam prestes a fazer, um missionário americano chegou e convenceu os índios de que aquilo não era o certo a ser feito. Convenceu-os também a entregarem López às autoridades peruanas. O que as autoridades fizeram então ? Não investigaram o caso e simplesmente soltaram López. Não estavam interessados em “investigar reclamações de índios sujos”. Mais uma vez um americano salvou López. Se os índios tivessem queimado López, o mundo nunca teria conhecimento dos crimes do colombiano.
- Em 1980, uma enchente em Ambato desenterrou 4 corpos de crianças. As autoridades começaram a olhar com outros olhos o caso de crianças desaparecidas. Mas sem ter como identificar os corpos, a polícia simplesmente arquivou o caso.
- Em julho de 1981, aos 33 anos, Pedro Alonso López declarou-se culpado pela morte de 57 meninas “apenas” na Província de Ambato Equador. López levou os investigadores a 28 outros locais onde enterrou dezenas de suas vítimas, porém nada foi encontrado. Investigadores acreditam que animais e as inúmeras inundações com deslizamentos de terras possam ter apagados qualquer vestígios dessas vítimas. Foi condenado à pena máxima no Equador: 16 anos. Em 1994, foi solto depois de cumprir 14 anos.
- Victor Lascano, um dos investigadores do caso disse na época: “Se alguém confessa 57 assassinatos e você encontra os corpos, e outras centenas mais, você tende a acreditar nele. Ele fez uma estimativa, e eu acho que a estimativa de 300 dele ainda é baixa”.
- “Senhor estou livre“, disse López ao sair da cadeia. Mas a alegria de López durou pouco. Apenas 1 hora depois de solto foi deportado para a Colômbia, sob alegação de não poder ficar no país por não ter as documentações necessárias.
- Em 1995 foi declarado insano pelas autoridades colombianas e internado em um Hospital Psiquiátrico. Em 1998 foi solto depois que um laudo psiquiátrico o declarou são.
- Visitou sua mãe, roubou seu dinheiro e foi embora. Foi visto perambulando por locais esmos, possivelmente revivendo o local onde enterrou suas vítimas. Foi a última vez que Pedro Alonso López foi visto.
- Em 2002, a Interpol soltou um alerta para o governo colombiano comunicando que Pedro Alonso López era procurado pela Polícia Internacional. A inteligência da Interpol acredita que López tenha feito uma nova vítima.
Entrevista com o Monstro
Quando estava preso no Equador, López deu uma entrevista para o jornalista americano Roy Laytner, correspondente do jornal American Examiner. Abaixo segue trechos da fala de López.
Sobre quem é ele …
“Eu sou o homem do século. Ninguém nunca irá esqueçer de mim.” Ele responde
Sobre como atraía suas vítimas …
“Eu procurava minhas vítimas andando por mercados procurando por meninas com um certo olhar de inocência em seus rostos, bonitas. Ela deveria ser uma boa menina, que trabalhasse com sua mãe. Eu as seguia, as vezes, por 2 ou 3 dias, esperando o momento em que elas ficassem sozinhas. Então eu oferecia uma recompensa como por exemplo, dinheiro ou espelhos de mão. Levava elas para lugares afastados da cidade onde eu dizia que ela pegaria a recompensa para suas mães.”
Sobre como matava …
“Eu as levavam para lugares onde eu já havia preparado as covas. As vezes já existiam corpos de vítimas lá. Eu ficava conversando com elas até o amanhecer. Ao nascer do sol eu as abraçava e as estuprava. Era no primeiro sinal da luz do sol que eu ficava excitado. Eu as forçavam a fazer sexo e depois colocavam minhas mãos em suas gargantas. Ao nascer do sol eu as estrangulavam.”
“Só era bom pra mim se eu pudesse ver os olhos delas, o que não acontecia se fosse à noite. Existe um momento divino quando eu tenho minhas mãos em volta da garganta de uma menina. Eu olho em seus olhos a vejo uma certa luz, uma centelha, derrepente indo. Sabe cara, o momento da morte é apaixonante e excitante. Somente aqueles que já mataram sabem do que estou falando.”
“Quando eu for solto, eu vou sentir esse momento de novo.” .
Sobre as mortes …
“Levava de 5 a 15 minutos para as meninas morrerem. Eu era muito obcecado. Ficava um longo tempo com elas para me certificar de que estavam mortas. Gostaria de ter um espelho onde pudesse olhar nele e saber se existia alguma ainda respirando. As vezes voltava ao local e as estrangulavam de novo.” .
Se as vítimas reagiam …
“Elas nunca gritavam porque elas nunca esperavam o que poderia acontecer. Elas eram muito inocentes.” .
Porque matar ? ...
“Meus amiguinhos gostavam de ter companhia. Eu sempre colocava 3 ou 4 no mesmo buraco. Mas depois de um tempo eu começei a ficar entediado porque eles não conseguiam se mover, então eu saía pra matar mais.”
O ritual de assassinato das vítimas
As vítimas de Pedro Alonso López tinham entre 9 e 12 anos de idade e a maioria eram de regiões pobres. O Monstro dos Andes se aproximava das meninas e pedia para que elas o acompanhassem para um passeio, as vezes oferecia dinheiro para que elas o levassem até determinado local.
Pedro Alonso López aproveitava-se da inocência das meninas para as levarem a locais esmos. Certa vez chegou a dizer: “Prefiro as meninas equatorianas, são mais gentis muito inocentes”. Ao chegar a um local longe da vista de outras pessoas, Pedro Alonso López estuprava, torturava e estrangulava suas vítimas. Muitas vezes ficava horas torturando as garotas. Estrangulava mas não matava. Esperava a vítima recobrar a consciência novamente para então recomeçar o horror. Depois de satisfazer suas “necessidades” enterrava suas vítimas. Muitas foram enterradas em uma mesma cova.
Sempre agia durante o dia, nunca matou a noite, porque segundo ele “No escuro eu não poderia ver o desespero e os olhos delas desfalecendo.”
Informações
- Nome: Pedro Alonso López
- Conhecido como: O Monstro dos Andes
- Nascimento: 8 de Outubro de 1948 (62 anos). Santa Isabel, Tolima, Colômbia
- Penas: Roubo de carros e assassinatos
- Captura: 9 de março de 1980. Província de Ambato, Equador.
- Sentença: 16 anos em regime fechado no Equador (1980-1994)
- 3 anos em um hospital psiquiátrico na Colômbia.
- Soltura: 1994: Cumpriu 14 anos (solto por bom comportamento – Equador).
- 1998: Cumpriu 3 anos (solto por um laudo psiquiátrico-Colômbia)
- Número de Vítimas: 57 confirmadas no Equador.Estimativas feitas pela polícia é de que o número de vítimas de López chegue a 350 em 3 países.
- Período: 1969-1980
- Países: Colômbia, Peru e Equaor.
- Situação: : Foragido. Procurado pela Interpol
“Senhor eu não posso te dizer o exato número de vítimas. Eu sou superior, sou Deus. Eu dou a vida e só eu posso tirá-la.”
-Pedro Alonso Lopez
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O texto é grande, sim, mas são informações importantíssimas e interessantes que mostram como funciona mais ou menos a mente de um Serial Killer. Em breve postarei mais sobre eles
Crédito: Blog O Aprendiz Verde
***MEL***
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